Afinal, onde é que se encontra um político que não é corrupto? (De um senhor em uma padaria qualquer)
Caros leitores, desta vez, o Monge gostaria de propor a pergunta a vocês ao invés de respondê-la prontamente. Porque, admito, não faço a mínima ideia de por onde começar a procurar.
Um pensador inglês do século XIX, Sir John Dalberg-Acton, escreveu certa vez: “O poder corrompe. O poder absoluto corrompe absolutamente”. Está certo que, em uma democracia como o Brasil, teoricamente nenhum cargo político traz poder absoluto, nem o de presidente. Teoricamente. O problema é que a maioria política confunde o papel de “representante” do povo com o de “líder”. Pior ainda, acham-se “senhores” da população que neles depositou seu voto de confiança. Daí para misturar o que é público com o que é privado, é um pulo.
Sem falar no tanto de falcatruas cometidas não para benefício diretamente pessoal, mas pelo “partido”, pelas “alianças”, pela “governabilidade”. Tudo isto mostra muito bem o quanto nosso sistema político é viciado na ilegalidade. Se até o governo que funciona enrola-se em mutretas, onde estará a honestidade na política?
Ajudem a encontrar o político honesto. Sabemos que ele está lá, em algum lugar. Talvez esteja prestes a cruzar a linha que o separa dos maus políticos, por encontrar-se sozinho, desamparado, restando apenas suas dignidade. Precisamos agir rápido e mostrar a ele que ainda há esperança.