set 262010
 

Wall Street – O dinheiro nunca dorme

por Alexandre Carlomagno (alexyubari@yahoo.com.br)

Os yuppies e a geração Y. O filme de 1987 e este de 2010. O que realmente separa Wall Street: Poder e Cobiça de sua continuação, 23 anos depois, Wall Street: O Dinheiro Nunca Dorme, é o amor. Sim, o amor enquanto fio condutor de uma narrativa. No primeiro filme o foco era a ascensão de um indivíduo comum, já neste, o poder e a corrupção moral servem como pano de fundo para um romance.

A proeza técnica de um travelling vertical nos minutos iniciais mostra que a imponência dos prédios se intensificou e, no reflexo de suas estruturas espelhadas, o mesmo ocorre com a cobiça do homem: seus ternos de linha e os sapatos de ponta vestem, na verdade, intenções ambíguas que culminam sempre no próprio umbigo. Jake Moore (Shia LaBeouf) mantém uma relação amorosa com Winnie Gekko (Carey Mulligan), filha do outrora poderoso Gordon Gekko (Michael Douglas), então é de se perguntar: se Winnie nutre tamanho ódio pelo pai, por que se envolveu com um homem de Wall Street? Pois ela mesma diz não saber o que viu nele. O amor é irracional. Questão resolvida.

O que se desenrola a partir daí é uma enorme coreografia de interesses capitais cuja estratégia está em aplicar o melhor verniz que consiga esconder os reais propósitos de cada personagem. E aqui o acerto vem do roteiro escrito por Allan Loeb e Stephen Schiff (o primeiro responsável por Coisas Que Perdemos pelo Caminho, de 2007, e o outro pela refilmagem de Lolita, de 1997). A trama é um emaranhado muito bem costurado de um jogo cujos participantes e seus intentos nunca são transparentes. Bretton James (Josh Brolin) surge como um novo e mais maléfico Gordon Gekko, ao passo que este último aparece redimido, como se tivesse aprendido algo nos oito anos que passou preso. Mas nem tudo é o que parece, e a efemeridade dita regras ao lado da ganância.

Porém, mais do que um filme sobre a crise econômica (a história se passa em 2008), Wall Street: A “Vadia” do Dinheiro Nunca Dorme (como diz Gekko) é um filme sobre um amor improvável e o relacionamento problemático entre pai e filha. E aqui o roteiro erra. Até certo ponto, enquanto está mergulhado em meio à narrativa, funciona. Mas quando essa trama emerge completamente no terceiro ato o longa perde forças e resvala fortemente na banalidade. Mas graças à competência do diretor Oliver Stone e uma montagem esperta e desprendida da dupla David Brenner e Julie Monroe (presenças constantes nos filmes de Stone) o valor da ação não cai e o que nos sobra é algo interessante, divertido, instigante, no entanto, não tão pungente como seu antecessor.

set 262010
 
A Cidade
Ribeirão está acima da média em casos de sífilis

CI – Referência em saúde?

Gazeta Ribeirão
Candidatos dizem o que querem para o Interior

CI – Votos.

O Estado de São Paulo

Serra mira S. Paulo, Minas e Rio; Dilma aposta mais na TV

CI – Salvem o que der.

Folha de São Paulo
PT repete os erros do mensalão, diz Marina

CI – Na época ela era do PT.

Correio Braziliense
Weslian vai às ruas e é alvo de ação do PT

CI – Esposa do candidato cassado.

Estado de Minas
Caçada aos indecisos

CI – Reta final.

O Globo
Mais de 2 mil municípios do país são subdesenvolvidos

CI – Longo caminho.

Jornal do Brasil
Vinte milhões não devem votar este ano

CI – E se não fosse obrigatório?

Zero Hora
Na rua com os candidatos ao Piratini

CI – Cobertura de campanha.

Valor Econômico

Sem edições aos fins de semana.

Revistas

Carta Capital
Eles ainda sonham com a marcha

CI – Minoria nostálgica.

Época
Petrobrás

CI – 2ª maior do mundo.

Istoé
O avanço da onda vermelha

CI – O problema é que carrega de tudo.

Veja
A liberdade sob ataque

CI – Veículo com a mesma grandeza moral dos que denuncia.

Istoé Dinheiro
Minha vida depois da prisão

CI  – Empresário inocentado.

Exame
A Superpetrobrás

CI – Super ficou pouco.

CI – Comentário Inconfidente