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O músico multicultural

 Posted by gabrielmonge at 5:53 pm  Pergunte ao Monge
maio 282010
 

Monge, por que as músicas do Manu Chao são tão repetitivas (e mesmo assim tão boas)? (Bruno Reisler Rodrigues)

Pois é, Manu Chao esteve em Ribeirão, e o Monge não foi. Também não foi na apresentação do cantor na Virada Cultural Paulista, em Araraquara. Uma pena. Gosto de Manu Chao, um dos músicos mais originais e diversificados atualmente. Tudo bem que a única apresentação dele que já vi foi bem enfadonha, mas creio que todo artista passa por um momento de incompreensão em sua carreira. Mas convenhamos, foi no V Fórum Social Mundial, em Porto Alegre. Isto explica o porque dele deixar seus sucessos de lado para cantar músicas de protesto ao violão, ao lado de um músico uruguaio – ou paraguaio, não lembro direito– que muitas vezes era deixado sozinho no palco, entoando músicas próprias. No Fórum vale tudo. Inclusive o atraso de quase 5 horas do show do cantor francês. Faz parte.

Comecei a ouvir Manu Chao em 2001, época em que seu primeiro álbum solo – Clandestino – fazia o maior sucesso no Brasil. A internet apenas ensaiava seus primeiros passos como rede de compartilhamento musical absoluto (em outras palavras, era uma época quando ainda comprava-se CDs). Aos poucos fui descobrindo mais sobre sua história: sua nacionalidade (francês, quem diria), a influência punk, a turnê de barco pelo litoral latinoamericano com a banda anterior, a Mano Negra, e os anos de peregrinação solitária pela América Latina, coletando influências sonoras e gravando em diversas línguas. A canção Minha galera, por exemplo, dizem que foi feita com as primeiras palavras que Manu Chao aprendeu em português.

Outra curiosidade sobre o músico é a repetitividade das suas canções, notada facilmente quando se ouve seus álbuns. A questão não é que uma música tal é parecida com a outra: elas são praticamente a mesma música. A mesma base, a mesma gravação, mudando apenas o vocal e a letra. Exempo prático: as canções Bongo Bong e Je Ne T´aime Plus, do álbum Clandestino, e Mr. Bobby e Homens, do seu segundo álbum Proxima Estacion: Esperanza. As quatro canções são a mesma música. Pode conferir.

Em outras vezes ele repete a letra em mais de uma canção, mudando a harmonia e o ritmo. Falta de criatividade? Picaretagem? O Monge pensa que na verdade o francês gosta de fazer auto-referência. Ajuda na identificação por parte do público. Ou então, sob uma ótica mais simples, ele acha um desperdício usar uma levada ou uma letra em apenas uma canção. Liberdade artística é isso aí.

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