abr 222010
 

Alguém quer exemplo melhor de jornalista que o Forrest? O cara simplesmente corre o mundo atrás de histórias e volta para o seu povo para contá-las.

Mais impressionante é a neutralidade quase robótica com que ele conta as histórias. Ele não precisou ser um ávido agente de mudança social. Eu mesmo já acreditei demais da conta nesse triste conceito de que jornalista tem de ser o cidadão que vai esclarecer as mentes, que vai descobrir o que está lá no fundo e trazer à tona. Isso NUNCA acaba bem. O jornalista se auto proclama rei da realidade em que vive. O resultado disso é a indústria manipulativa que se tornou o que eles ainda insistem em chamar de “jornalismo”. São mega corporações agindo como motores de mudança social, não diferente de qualquer jornal de bairro que pretenda o mesmo. Dos dois, a diferença é só o poder de alcance do que é dito.

A realidade propriamente dita já é o motor propulsor das mudanças. Se eu, e 99,99% dos jornalistas, colocássemos mais os pés na rua atrás das histórias (e não com uma pauta pasteurizada em mãos), talvez com o simples fato de mostrarmos as histórias (com o menor nível de subjetividade possível), elas sozinhas já se tornariam o motor propulsor de mudança propriamente dito.

Para quem talvez ainda não tenha percebido, o instigante do Forrest não era a forma como ele contava a história, mas sim a história propriamente dita. Eram histórias que não precisavam ser um cretinismo de autoajuda ou um discurso apaixonado. Era simplesmente a história sustentada por si só, uma vez que ele estava lá para vê-la acontecer. A riqueza de detalhes da testemunha ocular é quase invencível contra qualquer nariz de cera* bem formulado.

O  intuito deste artigo não é querer falar em “imparcialidade”. Não acredito nesse tipo de absoluto. A intenção mesmo é que ao menos um cidadão que leia isso reflita, nem que por alguns segundos. Não devo dizer “ninguém mudará lendo este artigo”, pois a sua pessoa é o conjunto de experiências vividas desde a sua fase de feto até o momento em que lê estas linhas. Apenas reflita mais e pense por si próprio. Não deixe que façam isso por você. Ninguém, principalmente os jornalistas.

* “nariz de cera” é uma expressão usada no jornalismo para designar o que, no popular, chamam de “enchimento de linguiça”; preenchimento desnecessário para dar volume.

abr 222010
 

No dia 15 de maio acontece no Paulistânia 2, a partir das 15hs, o Bigorna Rock Festival.

O festival traz em grande estilo as bandas de rock Brutal Factor de Bauru, Necrofobia,Tormenta e Abiosi de Ribeirão Preto e Alexfull de Sertãozinho.

Adquira seu ingresso antecipado ou no local do festival.

Informações no site www.bigornarock.com

abr 222010
 

A Cidade

Vereadores aliados alertam que política industrial é insuficiente

CI – Nunca acontece nada.

Gazeta Ribeirão

Jovens são maioria dos infectados por dengue

CI – Expostos.

O Estado de São Paulo

FMI alerta para risco de super aquecimento da economia do Brasil

CI – E eles lá entendem de economia?

O Globo

Ação do governo levou grupo estatal a ganhar Belo Monte

CI – Ajudinha pública corriqueira.

Folha de São Paulo

Cresce número de crianças sem ensino infantil em SP

CI – Desde 1900 e bolinha.

Jornal do Brasil

Nó universal

CI – O trânsito ou a religião?

Correio Braziliense

Capital da Alegria

CI – Dos corruptos.

Estado de Minas

Bando da degola é suspeito de agir também na Bahia

CI – Prenda-o no Congresso!

Zero Hora

Abril registra cinco mortes no trânsito gaúcho a cada dia

CI – Como loucos.

Valor Econômico

União ‘blindou’ preço da construção de Belo Monte

CI – Tabelou.

CI – Comentário Inconfidente