Tem coisas que passam na mídia que meu cérebro ignora automaticamente, mas dessa vez ele decidiu que ia dar atenção ao clipe musical que passava no canal Multishow (juro que não sou bipolar). A música é “3” da Britney Spears (clique aqui para ver a letra).
Antes de começar destilar o ácido, gostaria de salientar que não sou, de forma alguma, moralista. Simplesmente é inaceitável que uma artista cujo público principal são adolescentes (menores de 18 anos) interpretar uma música que incentiva orgias.
Há tempo para tudo na vida. Creio que não preciso de nenhuma formação em psicologia para saber que não é lá muito correto uma música para adolescentes dizer “…quanto mais, melhor, Diversão tripla, daquele jeito” e na estrofe seguinte mandar um “…viver em pecado é a nova onda. Você está dentro?”. O tempo para ménages e orgias é um pouco mais tarde, não?
Este artigo caminha sem dificuldades no campo da moralidade, que por sua vez, significa “característica ou qualidade do que é moral, do que é conforme os princípios ou valores morais, éticos”. Completamente diferente de moralismo, que é uma “manifestação por meio de palavras ou atos que demonstra exagerada preocupação com questões de moral e tendência para a intolerância e preconceito em relação aos outros” (ambas definições segundo o dicionário Caldas Aulete).
Então, vamos dançar, porque no final tudo acaba em pizza e dança.
O que fazemos é inocente
Só por diversão, e sem outras intenções
Se você não gosta da companhia
Vamos fazer só você e eu
Você e eu …
Ou três …
Ou quatro …
It’s Britney bitch!
PS.: Enquanto terminava de escrever o artigo, me disseram que vão lançar uma cerveja com o nome DEVASSA. É isso mesmo? Ah, vou voltar a escrever histórias do Khaled. É muita maré pra pouco remo. Você ganhou Britney.