jan 252010
 

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Não há como negar que, em comparação com todo o resto da sua história, a Igreja Católica vive um momento de relativa paz. Claro, há o problema maior dos sacerdotes que demonstram um afeto excessivo aos seus coroinhas, mas isso não é nada comparado ao que a Igreja vivenciou em outros tempos. Mouros, bárbaros, índios e negros já foram os alvos preferidos da aplicação prática da Santa Fé (leia-se “arrepende-te e aceita o meu Deus como único e verdadeiro, ou vais encontrá-lo pessoalmente”), assim como os canhotos, os deficientes e as mulheres com muito amor para dar, entre diversos outros.

Mas espere! Eis que o mundo ocidental adentra a Era da Razão, e novos problemas surgem para acabar com o santo sossego papal. A sociedade aprende que ela pode pensar, afinal, e o pensamento leva ao questionamento. E a Igreja nunca soube lidar muito bem com questões sobre a sua doutrina. Mas estamos falando de séculos atrás, muito antes do positivismo científico ateu e de filmes como Zeitgeist. O maior dos problemas para a Igreja neste período eram os dissidentes que buscavam uma reforma religiosa, para que pudessem por si mesmos prosperar em nome de Deus. Uma contra-investida da “verdadeira” fé cristã era necessária, e embora não tenha conseguido calar completamente as idéias de Lutero, até que foi bem-sucedida no sentido de recuperar o fôlego dos católicos. Uma das melhores sacadas da Igreja deu-se no século XIX, quando os ingleses vitorianos (e protestantes) enchiam o saco bancando os donos do mundo. No Concílio de 1870, declarou-se que a palavra do Papa era infalível, pois ele a recebia diretamente de Deus. Quem é que manda no mundo agora, hein?

Já o século XX, como sabemos, foi marcado por duas guerras mundiais no próprio quintal da Igreja (a Europa) e pela Guerra Fria. E engana-se quem pensa que estes eventos não mancharam de sangue as mãos e túnicas sacerdotais, da conivência com o nazi-fascismo à demonização dos comunistas. Mas houve também acontecimentos essenciais para o fortalecimento da doutrina católica, como a criação do Estado do Vaticano, o fenômeno que deu origem aos segredos de Fátima e um Papa Pop. Hoje, encerrada a primeira década do século XXI, vemos que a Igreja e a fé católica se mantém firmes e fortes, mas não necessariamente ligadas uma a outra. O homem pós-moderno acredita no que quiser, até mesmo se quiser acreditar em nada. O Papa fala, e apesar de ser a palavra de Deus, o mundo não faz questão de escutar. E ainda corre o risco de ser derrubado em plena Missa do Galo. Os ícones religiosos, especialmente réplicas de metal de catedrais góticas, são transformados em armas de arremesso contra políticos controversos. Para proteger seus dogmas, sua influência e seus coroinhas, a Igreja precisa urgentemente de um novo Concílio. Ou de um novo Conceito?

jan 252010
 

A Cidade & Gazeta Ribeirão

Sem edição às segundas-feiras.

Folha de São Paulo

Câmara usa gasto secreto como doador

CI – Relações promíscuas.

O Estado de São Paulo

Chávez tira do ar seis canais de televisão

CI – Foi sem querer querendo.

O Globo

Rio terá de gastar R$7 bilhões para melhorar transporte

CI – Orçamento de político.

Correio Braziliense

Mais um adolescente desaparece em Luziânia

CI – Mistérios.

Valor Econômico

Banco de crédito se mantém e indica intenção de investir

CI – Mais do mesmo…

Jornal do Brasil

Fundação Nacional do Índio terceiriza o contato com índios

CI – Visão neoliberal.

Estado de Minas

384 mil chances de conseguir emprego

CI – Quem procura, acha. Principalmente se sair do estado de São Paulo…

Zero Hora

Quartéis gaúchos vão levar pelo menos 150 militares ao Haiti

CI – Brava gente brasileira!